Ibovespa perde 0,46% a 125,27 mil pontos com a piora no cenário global pressionando os grandes mercados
MERCADO
Bolsa
O Ibovespa encerrou ontem com queda de 0,46% a 125.270 pontos, com giro financeiro de R$ 25,5 bilhões (R$ 20,9 bilhões à vista). Em NY, nova queda das bolsas ontem ainda repercutindo o temor de piora da economia e recessão no país, com o Dow Jones perdendo 2,60%, o S&P500 recuando 3,00% e o Nasdaq baixando 3,43%. Os dados econômicos da semana e os resultados corporativos seguirão ditando o rumo dos mercados. Ontem por exemplo, as ações do Bradesco tiveram forte recuperação da perda acumulada no ano, fechando com alta de 8,30% na ON e 7,59% na PN, após divulgação de um bom resultado no 2T24. O ambiente negativo predominou em todos as grandes bolsas mundiais e deixa mais uma interrogação sobre o cenário global de curto prazo. A terça-feira segue pesada para as bolsas internacionais, com a Europa mostrando queda generalizada após a divulgação de dados do varejo, além do efeito dos dados americanos mais recentes. Na Ásia o fechamento foi de recuperação forte, após quedas anteriores.
Câmbio
O dólar abriu a semana com pequeno recuo de 0,08% a R$ 5,7228 no mercado spot sustentando o nível elevado neste momento de mais incertezas, com investidores penalizando ativos de risco e migrando para a renda fixa e vendo a saída de estrangeiros da B3 o que aumenta a demanda pela moeda nas vendas.
Juros
O mercado de juros futuros subiu na ponta curta com o DI de jan/25 indo de 10,566% a 10,585% e para jan/30 de 11,810% a 11,777%, em queda.
ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS
Equatorial Energia S.A. (EQTL3)
Energia distribuída cresceu 8% no 2T24
O volume de energia distribuída pela companhia aumentou 8% no 2T24 para 14.120 GWh, após crescimento de 11,2% no 1T24. Já o montante injetado na rede cresceu 7,9% em base anual alcançando 17.116 GWh. O número de consumidores cresceu 1,3% em 12 meses para 14,1 milhões. As perdas totais das distribuidoras da Equatorial alcançaram 2.996 GWh e responderam por 18,2% da energia injetada na rede nos últimos 12 meses (dentro do limite regulatório), refletindo o empenho no combate as perdas e na melhora do desempenho operacional.
Vamos (VAMO3)
No 2T2, lucro líquido de R$ 205,5 milhões (+92,8% s/ o 2T23)
No 2T24, a receita líquida consolidada somou R$ 1,88 bilhão, aumento de 28,2% sobre o 2T23 e o EBITDA marcou alta de 31,6%, somando R$ 875,7 milhões e o EBIT avançou 29,9% a R$ 680 milhões. No 2T24, o lucro líquido ajustado do 2T24 somou R$ 205,5 milhões, aumento de 92,8% sobre o 2T23, com destaque para as operações de locação. No 1S24, o resultado líquido foi de R$ 388,5 milhões (+40,9% s/ o 1S23), reflexo de evolução na receita liquida (+14,5%0 a R$ 3,61 bilhões com a locação crescendo 31,5% no 1S24. A alavancagem caiu de 3,52x em jan/24 para 3,39x em jun/24 com a dívida somando R$ 10,68 bilhões. O ROIC foi de 14,7%.
Iochpe Maxion (MYPK3)
No 2T24, queda de 37,8% no lucro líquido somando R$ 36,9 milhões. No 1S24, aumento de 102,7% com redução da despesa financeira
No 2T24, a receita líquida somou R$ 3,84 bilhões (+1,1% s/ o 2T23) e no 1S24 atingiu R$ 7,44 bilhões (queda de 4,6%), compensada pela redução de custos. O resultado operacional (EBIT) cresceu 8,5% no 2T24 e 13,6% no 1S24, sobre os respectivos períodos de 2023. O resultado financeiro melhorou no 2T24 (-4,8%) e no 1S24 (-16,8%). No 2T24 o efeito do IR e CSLL pesou sobre o resultado que caiu 37,8% e no 1S24 o impacto foi menor, ajudando no crescimento do lucro final.
PRIO S.A. (PRIO3)
Produção de 67.666 boe/dia em julho
A Prio registrou em julho/24 produção total de 67.666 barris de óleo equivalente por dia (boepd) que se compara a 88.200 boe/dia em junho/24, queda de 23,3% em base mensal, explicada por paradas em todos os campos da companhia. A venda de óleo total alcançou 1.843.934 bbl julho, com baixa mensal de 44,9%. Os dados são preliminares.
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