Ibovespa sobe 1,22%, mas tem semana levemente negativa (-0,10%) puxada por melhora dos mercados no exterior
MERCADO
Bolsa
O Ibovespa recuperou as perdas de dias anteriores com ganho de 1,22% no fechamento da sexta-feira a 127.492 pontos, com giro financeiro de R$ 23,3 bilhões (R$ 18,7 bilhões à vista) acima de dias anteriores, mas sem relevância. O dia foi impactado pela divulgação dos dados de inflação no Reino Unido e nos EUA que trouxeram de volta novamente a expectativa de baixa nos juros americanos em setembro. Na semana houve queda de 0,10%, mas o mês segue com bom desempenho (+2,89%). Em NY, após uma semana ruim para o Nasdaq (-2,08%) com resultados fracos de gigantes de tecnologia, a sexta-feira foi de alta (1,03%) e o Dow Jones com ganho de 1,64% e o S&P500 avançou 1,11%. Na Europa, as bolsas começaram a semana com predomínio de alta, com alta mais forte no Reino Unido e Espanha. Na Ásia, fechamento positivo e forte. No Brasil, a agenda econômica, concentra dados do Brasil, ficando a concentração de indicadores para a terça-feira caminhando para o fechamento do mês. Destaque para muitos balanços trimestrais no Brasil e no exterior, o que deverá influenciar os preços dos papéis, podendo gerar volatilidade nos mercados nas duas primeiras semanas de agosto, além das reuniões de juros nos EUA e Brasil, no dia 31 próximo.
Câmbio
A moeda americana subiu 0,21% na sexta-feira a R$ 5,6563 com ganho de 1,05% na semana e 16,46% acumulados no ano.
Juros
No fechamento, os contratos de juros futuros mostraram o DI de jan/25 foi de 10,781% para 10,763% e o jan/30 passou de 12,299% para 12,157%, ambos em queda, refletindo a melhora no humor do mercado externo com a divulgação do índice de inflação nos EUA.
Petróleo
Os contratos de petróleo para setembro fecharam a sexta-feira em queda, com o WTIU (Nymex) a US$ 77,16 o barril (-1,43%) e o Brent (ICE) a US$ 80,51 o barril (-2,26%). Nesta segunda-feira, os contratos abriram com queda moderada.
ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS
Sabesp (SBSP3)
S&P reafirma rating da companhia
A S&P Global reafirmou classificações de crédito de emissor e nível de emissão em escala global BB e brAAA em escala nacional para a Sabesp e manteve perspectiva estável. Os ratings refletem a qualidade dos resultados da companhia e sua adequada alavancagem financeira, escala relevante e liquidez robusta. lembrando que ao final de março de 2024 sua dívida líquida era de R$ 15,8 bilhões equivalente a 1,6x o EBITDA. Ao preço de R$ 86,80 a ação SBSP3 registra alta de 17,2% este ano e valorização de 55,8% em 12 meses.
Eneva S.A. (ENEV3)
Cessão com Antecipação de Recebíveis da UTE Porto de Sergipe I
A Eneva realizou nesta sexta-feira (26/07) junto ao Bradesco, a operação de cessão parcial dos direitos creditórios decorrentes da Receita Fixa dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado – CCEAR da Usina Termelétrica Porto de Sergipe I. Os recebíveis são relativos ao período de jan/26 a fev/30, no valor total de R$ 2,7 bilhões, líquido dos encargos pela antecipação, à taxa de DI+1,3950% ao ano, e serão utilizados para redução de custo e alongamento da dívida.
Americanas (AMER3)
Conclusão do aumento de capital em R$ 39,9 bilhões
A companhia concluiu e oficializou o aumento de capital na quinta-feira, somando R$ 39,9 bilhões, com os recursos entrando no caixa no final de agosto. Os principais acionistas de da empresa (Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira) colocaram R$ 12 bilhões, contando os empréstimos feitos durante o processo de recuperação judicial. Os bancos credores converteram R$ 12 bilhões de dívidas em ações. A Americanas, concluiu o pagamento de parte de credores com entrega de novas ações e debêntures.
São Martinho S.A. (SMTO3)
Ações ex-div. de R$ 0,45/ação hoje, 29/07
A companhia aprovou a distribuição de dividendos de R$ 150,1 milhões, equivalentes a R$ 0,45051079110 por ação. A data base é o dia 26/07 sendo as ações negociadas ex dividendos a partir desta segunda-feira, 29/07. Este provento será pago em 13 de agosto de 2024. O retorno foi de 1,5%.
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