Ibovespa cai 0,37% com giro fraco e aguarda os dados desta sexta-feira



MERCADO


Bolsa

O Ibovespa devolveu mais um pouco da valorização acumulada em julho, fechando ontem com baixa de 0,37% aos 125.954 pontos e giro novamente reduzido de R$ 17,6 bilhões e R$ 14,6 bilhões à vista. No mês, o ganho agora é de 1,65%. O fluxo de estrangeiros que sustentou seguidas altas na primeira quinzena deu uma acomodada nos últimos dias e no dia 24 houve retirada de R$ 420,4 milhões da B3. Os dados de inflação voltaram a gerar expectativas no mercado com respeito à taxa Selic, com a reunião do Copom marcada para o dia 31/07. A agenda desta-sexta feira traz as expectativas de inflação nos EUA em 1 e 5 anos, que podem dar indicação de decisões importantes à frente e o índice de preços de gastos com consumo (PCE) referência para a inflação do mês. Destaque para a forte expansão do resultado do 2T24 da Vale somando US$ 2,79 bilhões (+210% sobre o 2T23 e mais 65% sobre o 1T24). Hoje as bolsas da Europa operam sem direção na parte da manhã enquanto aguarda a sinalização de NY que passou por forte realização na semana, com resultados ruins de grandes corporações no 2T24. Do nosso lado, as próximas três semanas serão de divulgação de resultados que mexerão com os preços dos papéis, além dos eventos econômicos e a difícil pauta política.

Câmbio

O dólar deu mais uma arrancada com alta de 1,23% a R$ 5,6546 passando a positivo (+1,02% na semana) e valorização de 16,43% no ano. O comportamento da moeda americana voltou a refletir a cautela de investidores que externam insegurança em relação ao cenário de curto e médio prazo.

Juros

Os contratos de DI para jan/25 passaram de 10,683% de 10,778% e para jan/30 a taxa foi de 12,196% para 12,298%.

Petróleo

Os contratos de petróleo para setembro começaram o dia já mostrando alta e fecharam com valorização de 0,89% no WTI (Nymex) a US$ 78,28 e ganho de 0,86% a US$ 82,41 o barril.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Vale (VALE3)

No 2T24, lucro líquido de R$ 14,6 bilhões (+219,1% s/ o 2T23). No 1S24, lucro líquido de R$ 22,9 bilhões contra R$ 14,1 bilhões no 1S23

No 2T24, a receita líquida foi de R$ 51,7 bilhões (+8,33% s/ o 2T23) e o EBITDA ajustado fechou com R$ 20,8 bilhões (+5,6%). No 1S24 a receita somou R$ 93,6 bilhões (+2,21% s/ o 1S23) e com aumento de custos, compensados com menores despesas operacionais. O resultado final foi impulsionado pela redução de tributos sobre o lucro. A dívida líquida expandida fechou em R$ 14,7 bilhões, menor que os R$ 16,4 bilhões em mar/24.  A companhia distribuirá R$ 8,940 bilhões em JCP, equivalentes a R$ 2,0938 por ação, ficando ex-JCP em 05/08 com pagamento previsto para 04 de setembro.


Multiplan (MULT3)

No 2T24, lucro líquido de R$ 281,7 milhões (+14,0% s/ o 2T23). No1S24 o lucro foi de R$ 548,8 milhões (+20,8%)

A companhia divulgou mais um bom trimestre com crescimento nas principais contas de resultado. A receita líquida somou R$ 539,7 milhões (+10,7% s/ o 2T23) e R$ 1,06 bilhão no 1S24 (+11,6% s/ o 1S23). No 2T24, o resultado líquido de R$ 281,7 milhões foi favorecido pela venda de terrenos no período, redução de custos e projetos multiuso. O Resultado Operacional Líquido (NOI) somou R$ 434,7 milhões, (+3,6% s/ o 2T23) e o EBITDA foi de R$ 389,6 milhões, (+5,5% s/ o 2T23).


Braskem (BRKM5)

Vendas de químicos no Brasil cresceu 3% no 2T24 (em 12m)

O volume de vendas de resinas no Brasil cresceu 3% no 2T24 em base anual, mas com redução de 5% em base trimestral, por menor volume de vendas de gasolina e benzeno devido a menor disponibilidade de produto, em função da parada das operações no Rio Grande do Sul. Nos EUA e Europa a taxa média de utilização subiu 2pp em base trimestral, refletindo o maior volume de produção na Europa, compensada parcialmente por parada programada de manutenção em uma das plantas de PP nos Estados Unidos. Nesse contexto as vendas de PP caíram 2% no 2T24 frente o 1T24 por menor disponibilidade de produto nos EUA e menor demanda na Europa. No México, a taxa média de utilização das plantas de PE registrou queda de 5% no trimestre e redução de 8% em 12 meses.


Hypera Pharma (HYPE3)

No 2T24, redução de 2,3% no lucro líquido, somando R$ 492,5 milhões e R$ 881,4 milhões no 1S24 (+4,5%)

No 2T24, a companhia registou receita líquida de R$ 2,19 bilhões (-1,9% s/ o 2T23) e o lucro bruto caiu 5,4% no período e o EBITDA reduziu em 4,5% somando R$ 755,1 milhões no final do 2T24. O lucro líquido das operações continuadas ficou em R$ 491,8 milhões (-2,5%). No 1S24, o resultado líquido atingiu R$ 883,3 milhões +4,7% s/ o 1S23. A empresa gerou caixa operacional de R$ 1,10 bilhão no 1S24 (+25,4%). A Companhia encerrou 2T24 com Dívida Líquida pós Hedge de R$ 7,26 bilhões, ante R$ 7,43 bilhões no 1T24, ou 2,4x o EBITDA das Operações Continuadas esperado para 2024.

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