Ibovespa cai 0,42%, mas sustenta boa recuperação em julho, aguardando agenda cheia em fechamento de mês
MERCADO
Bolsa
O Ibovespa voltou a fechar do lado negativo (-0,42%) aos 126.954 pontos, com giro financeiro baixa de R$ 17,7 bilhões (R$ 14,7 bilhões), mantendo ganho de 2,46% no mês nesta reta final. As principais baixas do dia foram três empresas de varejo (MGLU3, VAMO3 e PCAR3) mas as ações da Petrobras também tiveram peso no desempenho com baixa de 2,52% não ON e menos 2,02% na PN, antes do relatório de produção da companhia. Os dados da Petrobras do 2T24/2T23 ver detalhes no anexo. No exterior, as bolsas fecharam com desempenho positivo, mas modesto em NY e mistas na Europa. Hoje as bolsas da Europa operam mistas e na Ásia o fechamento foi com predomínio de baixa. No dia 26/07, os investidores estrangeiros retiraram R$ 884,9 milhões da B3 numa sequência de 6 movimentos negativos, somando ainda R$ 3,40 bilhões no mês. No mesmo dia os investidores institucionais entraram com R$ 684,3 milhões no bolsa, mas seguem bastante negativos no mês, com retirada de R$ 5,46 bilhões.
Câmbio
A segunda-feira foi de queda para o dólar (-0,71%) a R$ 5,6160 mantendo ainda ganho de 0,39% no mês, com ampla evolução no ano, (15,63%).
Juros
Os juros futuros fecharam com predomínio de baixa com os contratos para jan/25 indo de 10,766% para 10,732% e para jan/30 de 12,258% para 12,205%.
Petróleo
Os contratos de petróleo para setembro/24 fecharam com o WTI (Nymex) passando de US$ 75,81 o barril (-1,75%) e o Brent (ICE) a US$ 79,92 (-1,49%), uma faixa de preços não vista a muitas semanas.
ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS
Equatorial Energia S.A. (EQTL3)
RAP ciclo 2025-2025 e início da operação comercial da UFV Barreiras 1
Em reunião da Aneel em 16/07 foram estabelecidas as Receitas Anuais Permitidas – RAP das Concessionárias de Transmissão de Energia Elétrica da companhia, para o Ciclo 2024-2025. As novas tarifas entraram em vigor a partir de 1º de julho de 2024, e o efeito total a ser percebido pela Equatorial é de 4,0%, totalizando uma RAP consolidada de R$ 1,23 bilhão. A companhia comunicou ainda o início da operação comercial total da Usina Fotovoltaica Barreiras I (“UFV Barreiras 1”), com capacidade instalada de até 350 MW de energia.
Telefônica Brasil (VIVT3)
Lucro líquido de R$ 1,22 bilhão no 2T24 (+8,9% s/ o 2T23). No 1S24, R$ 2,12 bilhões (+8,2%)
No 1T24, a companhia confirmou mais um bom desempenho trimestral com receita líquida de 13,68 bilhões (+7,4%) sobre o 2T23 e o EBITDA somou R$ 5,46 bilhões (+7,3%). No acumulado do 1S24, a receita atingiu R$ 27,23 bilhões (+7,0%) e o EBITDA acumulou R$ 10,73 bilhões (+7,0%) om margem de 39,4% no 1S24. A rede total atingiu 114,7 milhões de acessos no 2T24, dos quais 100,9 milhões eram acessos móveis. O fluxo de caixa do 2T24 somou R$ 3,09 bilhões (+23,1% sobre o 2T23) e no acumulado atingiu R$ 5,47 bilhões (-3,0%). A posição líquida de caixa fechou o 1S24 positiva em R$ 2,34 bilhões. Se incluído o efeito dos arrendamentos Ativos da Oi), a dívida líquida atingiu R$ 11,30 bilhões.
CCR (CCRO3)
Lucro líquido do 2T24 cresce 102,1% somando R$ 411 milhões. No 1S24, total de R$ 859 milhões (+65,2% s/ o 1S23)
A CCR registrou um bom resultado no 2T24/2T23 com receita liquida de R$ 3,49 bilhões (+12,5%) e aumento de 10,1% no 1S24 somando R$ 6,97 bilhões. O EBITDA atingiu R$ 2,01 bilhões no 2T24 (+14,4%) e R$ 4,08 bilhões no 1S24 (+9,2%). Na parte operacional, o fluxo de veículos mostrou bom desempenho e praticamente todos os modais, queda somente na Viasul no 2T24 em veículos e também em número de passageiros, no comparativo 2T24/2T23.
Petrobras (PETR4)
Produção de óleo e gás sobe 2,4% no 2T24 em base anual
A Petrobras fechou o 2T24 com produção média de óleo, LGN e gás natural de 2,7 milhões de boed, alta de 2,4% frente o 2T23, reflexo principal do ramp-up dos FPSOs Almirante Barroso, P-71, Anna Nery, Anita Garibaldi e Sepetiba, aliado a entrada em produção de 12 novos poços de projetos complementares. Em base trimestral a produção caiu 2,8%, devido, principalmente, ao maior volume de perdas por paradas para manutenções. Com isso, no primeiro semestre do ano, a produção foi de 2,73 milhões de boed, 3% acima do mesmo período do ano passado.
Klabin (KLBN11)
No 2T24, lucro líquido de R$ 315 milhões (-68%) s/ o 2T23 e R$ 775 milhões no 1S24, queda de 65% ante R$ 2,23 bilhões no 1S24
A empresa registrou aumento nos volumes de venda (celulose e papel) no comparativo do trimestre e semestre. A receita líquida cresceu 15% no 2T24 a R$ 4,94 bilhões e R$ 9,38 bilhões no 1S24 (+3%). Crescimento também no EBITDA a R$ 20,5 bilhões no 2T24 e R$ 3,70 bilhões no 1S24. A dívida líquida cresceu para R$ 23,7 bilhões (alavancagem: 3.5x). Aprovação de R$ 410 milhões em dividendos sendo R$ 0,3372/Unit. Ex-Div. em 06/08.
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