Bolsa inicia julho com alta de 0,65% e vai a 124,7 mil pontos
MERCADO
Bolsa
Mesmo sem alteração de cenário, com as mesmas incertezas e desafios das semanas anteriores, a bolsa engatou uma alta na abertura de julho, mas sem alteração do nível de volume e com a puxada de papéis que andavam largados. As ações de Vale e Petrobras, com maior peso no índice, também avançaram no dia. Com isso o Ibovespa subiu 0,65% a 124.718 pontos, com giro financeiro de R$ 20,7 bilhões (R$ 17,5 bilhões à vista). A semana segue com agenda carregada de indicadores e eventos que devem influenciar os investidores. Dados já divulgados na zona do euro mostram desaceleração na taxa anual do CPI a 2,5% em junho e manutenção da taxa de desemprego em 6,4% em maio. Do lado doméstico o IPC-Fipe subiu 0,26% em junho, menos que o esperado. Na Ásia, as bolsas fecharam mistas e na Europa o movimento é de queda após a divulgação dos dados de inflação, considerados abaixo das expectativas. O minério de ferro fechou com alta de 1,44% na bolsa da Dalian negociado a US$ 115,98 a tonelada. Com evento importante em Portugal, os mercados aguardas as falas dos presidentes do Fed, BCE e BC do Brasil, sobre juros futuros, nesta terça feira.
Câmbio
A moeda americana de mais uma arrancada ontem atingindo R$ 5,6595 no fechamento (+1,17%) reforçando as incertezas que tomam conta do mercado nesta virada de semestre e provavelmente já precificando eventos que acontecerão neste segundo semestre. As projeções de um dólar na casa dos R$ 5 divulgadas no começo do ano no mercado, já ficaram para trás. A tendência segue de alta.
Juros
Os contratos de juros futuros fecharam a segunda-feira em alta com o DI para jan/25 indo de 10,733% para 10,835% e para jan/30 a taxa passo de 12,388% para 12,436%.
Petróleo
Os preços do petróleo subiram ontem com avanço mais acentuado no Brent (ICE) com o barril marcando US$ 86,60 no fechamento (+1,88%) para set/24 e o WTI (Nymex) a US$ 83,42 o barril (+0,05%).
ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS
Copel (CPLE6)
Conclusão do Desinvestimento da UEGA
A Copel concluiu nesta segunda-feira (01/07), o desinvestimento da totalidade das ações da participação da companhia (81,2%) na UEG Araucária (“UEGA”) para a Âmbar Energia S.A. O negócio foi anunciado em dez/23 por R$ 320 milhões. Esta venda está em linha com o planejamento estratégico de ter uma matriz energética 100% renovável.
Eletrobras (ELET3)
Conclusão da venda de 15 SPEs
A Eletrobras informou que, após a implementação das condições precedentes, concluiu a venda de participação minoritária de 49% no capital social das 15 Sociedades de Propósito Específico (SPEs) que formam o Complexo Eólico Chapada do Piauí para o Infraestrutura Brasil Holding XX S.A. gerido pelo Pátria Investimentos, e para a Invenergy Wind South America LLC. O negócio foi anunciado em dez/23 por R$ 222 milhões e reforça o compromisso com a otimização de participações minoritárias, foco na disciplina de capital e geração de valor.
Direcional Engenharia (DIRR3)
Aprovação de R$ 277.2 milhões em dividendos (R$ 01,6/ação). Ex-div: 05/julho
A companhia aprovou ontem (01) a distribuição de R$ 277.216.728,00 em dividendos intermediários com base na posição acionária de 04/07/2024. As ações ficarão ex-dividendos a partir de 05/07/2024. O pagamento dos dividendos ocorrerá no dia 16/07/2024. O valor por ação é de R$ 1,60 e o retorno para os acionistas, com base no fechamento de ontem (R$ 26,95) será de 5,93%.
Enauta Participações S.A. (ENAT3)
Encerramento de contrato para aquisição do FPSO Cidade de Santos
A empresa notificou a MODEC sobre a sua decisão de rescindir o contrato para aquisição do FPSO Cidade de Santos, conforme previsão contratual, a qual, também prevê o reembolso à Enauta de 50% do valor desembolsado na ocasião da sua assinatura, aproximadamente US$ 3,6 milhões. A Enauta está discutindo com a Petrobras, os desdobramentos dessa decisão sobre a aquisição dos campos de petróleo e gás de Uruguá e Tambaú e do duto de escoamento de gás natural desses campos até o campo de Mexilhão.
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