Bolsa fecha com alta de 0,06%, mas é o dólar que chama a atenção no momento
MERCADO
Bolsa
O Ibovespa fechou a terça-feira com alta de 0,0,6% 124.787,08 pontos e giro financeiro de R$ 20,1 bilhões (R$ 17,0 bilhões à vista), com oscilações nos preços de papéis de peso no índice e destaque para a alta das ações de frigoríficos (Minerva, BRF e Marfrig) ficaram entre as maiores altas do índice. No dia, as ações de maior peso no índice fecharam sem variações importantes. Novamente o presidente Lula voltou a criticar o Banco Central, com o governo preparando reunião nesta quarta-feira para discutir o comportamento do dólar. O minério de ferro voltou a subir na bolsa de Dalian, (+2,55%) cotado a US$ 118,82 a tonelada. Ainda sem uma referência mais importante para a tomada de decisões, investidores seguem atentos a este embate que já vem de várias semanas e o presidente marcou reunião com o ministro Fernando Haddad para esta quarta-feira para discutir a alta do dólar, dizendo que o governo precisa fazer alguma coisa. Outros temas importantes devem concentrar as atenções do mercado no meio deste mês, como a votação da Reforma Tributária e a expectativa de início da temporada de balanços do 2T24. Quanto mais incertezas de curto prazo, menor a chance de a bolsa engatar uma sequência positiva de altas. No dia 01/07 os estrangeiros retiraram R$ 219,6 milhões da B3.
Câmbio
O dólar passou a ser o assunto principal nos últimos dias, em meio a tantos temas importantes para a economia para o segundo semestre. Ontem a alta foi de 0,31%. A disparada da moeda, que no fechamento de fevereiro estava em R$ 4,9703 e ontem bateu R$ 5,6768 no mercado spot, (+14,21%) acendeu o alerta no governo, que hoje discutirá o assunto. Enquanto isso, investidores mantêm cautela em relação a ativos de risco.
Juros
Sem sofrer interferência destes assuntos quentes no mercado, os contratos de juros futuros tiveram um dia mais calmo, com o DI para jan/25 indo de 10,838% para 10,782% e para jan/30 de 12,437% para 12,431%.
Petróleo
Os contratos de petróleo fecharam a terça-feira com pequena alta de 0,19% no WTI (Nymex) para agosto a US$ 82,97 o barril e para setembro o Brent (ICE) marcou US$ 86,42 o barril (+0,21%).
ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS
Auren Energia S.A. (AURE3)
Aprovação Definitiva de Transação pelo CADE
A companhia comunica que, em 1º de julho de 2024, o CADE aprovou a proposta de Combinação de Negócios entre Auren e AES Brasil Energia S.A. de forma final e definitiva, remanescendo pendentes outras condições precedentes, dentre as quais, a aprovação da operação pela Aneel. A operação cria a terceira maior geradora de energia renovável do País, com 8,8 GW de capacidade instalada e EBITDA combinado de R$ 3,5 bilhões (base 2023).
Eletrobras (ELET3)
Encerramento do Programa de Recompra de Ações
A Eletrobras concluiu seu programa de recompra de ações. Foram adquiridas na B3 a preço de mercado 46.770.200 ações ordinárias e 7.032.800 ações preferenciais de classe B de emissão da companhia no total de cerca de R$ 1,97 bilhão. As ações recompradas serão mantidas em tesouraria, observados os objetivos previstos quando da instituição do programa, podendo ser canceladas ou alienadas no futuro. Se canceladas na totalidade o retorno para os acionistas será de 2,3%.
Energisa S.A. (ENGI11)
Aneel homologa reajuste tarifário da ETO
A Energisa comunicou que a Aneel, em reunião pública ordinária da diretoria ocorrida dia 2 de julho de 2024, aprovou o reajuste tarifário da Energisa Tocantins – Distribuidora de Energia S/A (ETO), a ser aplicado a partir de 04 de julho de 2024. O efeito médio a ser percebido pelo consumidor na concessão da ETO será de +8,95%, sendo +8,94% para os consumidores conectados na média e alta tensão e de +8,95% para os consumidores de baixa tensão.
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