Bolsa engata 9ª alta consecutiva com ganho de 0,85% a 128,3 mil pontos



MERCADO


Bolsa

Em mais um dia positivo, (9ª alta seguida), o Ibovespa avança 0,85% a 128.294 pontos, com giro financeiro de R$ 19,9 bilhões (R$ 15,9 bilhões à vista). Com agenda semanal trazendo indicadores do lado positivo e a reforma tributária indo adiante, os fatores que pesaram no final de junho deram uma acomodada e trouxeram de volta os investidores estrangeiros, que acabam puxando novamente papéis de boa qualidade e peso no índice, que vinham amassados. A etapa seguinte para testar este apetite será com os resultados corporativos do segundo trimestre. Destaque hoje para o saldo da balança comercial da China em junho, com superavit de US$ 99,1 bilhões. (exportações: +8,6% s/ junho/23). Na Europa as bolsas abriram em alta, ainda precificando o assunto “juros americanos”.

Câmbio

A moeda americana subiu 0,43% ontem a R$ 5,4398 recuperando parte da queda da semana passada, oscilando nesta semana, conforme a divulgação de indicadores importantes no exterior, com destaque para a inflação americana em queda, divulgada ontem para o mês de junho. Seguem especulações em torno de redução de juros à frente nos EUA à espera de mais dados de inflação nos EUA.

Juros

Os juros futuros do contrato para jan/25 avançou no fechamento de ontem de 10,529% para 10,544% e para jan/30 a taxa recuou de 11,727% para 11,679%. As taxas passaram a oscilar numa faixa estreita nesta 1ª quinzena de julho, sem pressão de indicadores econômicos.

Petróleo

Os contratos de petróleo avançaram mais firme ontem, com o WTI (Nymex) indo a US$ 82,92 0 barril (+1,00%) e o Brent (ICE) com mais 0,63% a US$ 82,92 o barril.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Camil Alimentos (CAML3)

Melhora operacional explica crescimento do lucro

A companhia registrou no 1T24 (mar/24 a maio/24) um lucro líquido de R$ 78,5 milhões, com alta de 22,6% em 12 meses explicado pela melhora do resultado operacional (por incremento de preço) aliado a leve redução das despesas financeiras líquidas, reflexo de menores taxas de juros entre os trimestres comparáveis. A Receita Líquida cresceu 9,3% para R$ 3,4 bilhões e o EBITDA somou R$ 254,5 milhões (+28,2% em 12 meses) e margem de 8,8% (+1,3pp). Ao final de maio/24 sua dívida líquida era de R$ 3,2 bilhões, equivalente a 3,3x o EBITDA. O foco permanece na redução das despesas, no ganho de eficiência e na identificação de novas sinergias nas aquisições realizadas.


Direcional Engenharia (DIRR3)

Prévia operacional do 2T24: recorde de vendas, somando R$ 1,62 bilhão

No 2T24, a Direcional lançou 16 empreendimentos/etapas no decorrer com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 1,4 bilhão (R$ 1,2 bilhão % Companhia). No total houve queda de 6,6% nos lançamentos em relação ao 2T23 e nos lançamentos próprios, crescimento de 9,9%. No 1S24 os lançamentos aumentaram 9,2% no total, somando R$ 2,26 bilhões (R$ 1,85 bilhão a parte da empresa). Os produtos sob a marca Direcional representaram 71% do VGV lançado no período, enquanto os empreendimentos da Riva responderam por 29%. Destaque para o recorde de vendas, no 2T24, somando R$ 1,62 bilhão e R$ 2,93 bilhões no 1S24 (+65,7%). O Grupo Direcional reportou geração de caixa de R$ 219 milhões no 2T24.


B3 S.A. (B3SA3)

Dados operacionais de junho

A B3 registrou em junho de 2024 um volume negociado total de ações de R$ 23.978 milhões, correspondente a queda de 21,4% em 12 meses e redução de 3,0% frente maio/24. O volume de Derivativos subiu 10,8% em 12 meses para 7.968 mil, com expressivo crescimento de 20,2% em base mensal. Ao final de junho/24 o nº de investidores (CPFs individuais) era de 5,11 milhões, com queda de 3,9% em 12 meses e leve redução de 0,2% em base mensal.


Cyrela Realty (CYRE3)

Prévia operacional do 2T24: redução em lançamentos e vendas

A companhia divulgou os dados do 2T24 com lançamento de 9 empreendimentos (17 no 2T23) e VGV lançado de R$ 1,46 bilhão, queda de 58% em relação aos R$ 3,51 bilhões do 2T24. No 1S24 foram 18 lançamentos 25 no 1S23) e o VGV lançado caiu 35% de R$ 4,86 bilhões para R$ 3,16 bilhões. As vendas totais contratadas também caíram 5% no 2T24, somando R$ 2,37 bilhões e no 1S24 subiram 12% de R$ 4,04 bilhões para R$ 4,52 bilhões. Houve melhora na velocidade de vendas, mas os dados mostram cautela da empresa em relação ao mercado.

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