Ibovespa sobe 0,47% (10ª alta consecutiva), e acumula ganho de 4,03% em julho
MERCADO
Bolsa
O Ibovespa engatou a 10ª alta consecutiva até a sexta-feira, com ganho de 0,47% no dia aos 128.897 pontos, com giro financeiro baixo de R$ 17,6 bilhões (R$ 14,6 bilhões â vista). Desta vez, a Vale avançou 1,47% enquanto as Petrobras ON e PN recuaram 0,56% e 0,47% respectivamente. Mesmo com volume reduzido, as especulações em torno da possibilidade de corte de juros nos EUA em setembro sustentam o mercado em alta, que tem pela frente uma temporada de balanços que deverá também influenciar os passos seguintes da bolsa. Até o dia 11/07, os investidores estrangeiros, que passaram 6 acumulando saldo negativo na B3, fecharam a sexta-feira com saldo positivo de R$ 2,9 bilhões em julho, o que ajuda a sustentar a valorização do índice no período. As bolsas de NY também seguem impulsionadas pelo cenário de juros traçado para este 2S24 e por balanços de grandes corporações do 2T24. Nesta segunda-feira destaque ainda para a repercussão do atentado contra o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, mas os índices de bolsa sinalizam comportamento à parte deste acontecimento. Na Ásia os índices fecharam sem direção única e na Europa o movimento é de baixa com resultados corporativos de empresas gigantes mostrando resultados fracos no 1S24. A agenda desta semana (ver anexo), traz resultados de empresas de peso nos EUA e na Europa, o que deve influenciar os mercados. No Brasil, os números começam a sair somente na semana que vem.
Câmbio
O dólar caiu 0,19% a R$ 5,4292 com recuo de 2,95% na semana vindo de recuo de 2,39% na semana anterior após a arrancada no final de junho com as falas do presidente sobre atuação do Banco Central em relação à Selic. De lá para cá, com ambiente mais calmo e indicadores dentro das expectativas, o dólar segue recuando.
Juros
Os contratos de juros também continuam com atuação moderada diante do cenário mais tranquilo recente. Para jan/25 a taxa foi de 10,545% para 10,584% e para jan/30 subiu levemente de 11,716% para 11,740%.
Petróleo
Os contratos de petróleo fecharam em baixa na sexta-feira com flutuação dos preços durante a semana, mas sustentando a faixa regular das semanas anteriores. O WTI (Nymex) para agosto fechou com queda de 0,48% a US$ 82,22 o barril e o Brent (ICE) para setembro a US$ 85,03 (-0,43%).
ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS
Equatorial Energia S.A. (EQTL3)
Emissão de R$ 5,6 bilhões em notas comerciais e R$ 2 bilhões em debêntures
A Equatorial anunciou a distribuição pública de 5,6 milhões notas comerciais escriturais, em série única, com valor nominal unitário de R$ 1.000,00, perfazendo o montante total de R$ 5,6 bilhões, através da Equatorial Participações e Investimentos IV S.A. A operação das notas comerciais, faz parte do financiamento da aquisição de 15% de participação na Sabesp. Em adição está realizando duas emissões de debêntures por meio de suas subsidiárias em Goiás e no Pará. Lembrando que na semana passada a Equatorial vendeu duas linhas de transmissão no Pará para o fundo canadense CDPQ por R$ 1,2 bilhão.
Suzano (SUZB3)
Aquisição de plantas da Pactiv Evergreen e afiliadas (EUA) por US$ 110 milhões
As unidades adquiridas por uma subsidiária da Suzano estão localizadas nas cidades de Pine Bluff (Arkansas) e e Waynesville (North Carolina), ambas nos EUA, com capacidade total integrada de aproximadamente 420 mil toneladas métricas por ano de papelcartão. O pagamento será à vista, em dinheiro no fechamento da operação que está sujeita à verificação de condições precedentes, incluindo a aprovação por autoridade concorrencial estrangeira. Objetivo da Suzano: avançar no mercado americano. Em contrato de longo prazo, a a Pactiv prestará serviços para a Suzano nos ativos adquiridos e Suzano passará a fornecer para a Pactiv os produtos atualmente produzidos em Pine Bluff e consumidos pela Pactiv, que passará a ser um cliente relevante deste novo ativo da Suzano.
Eztec (EZTC3)
Prévia operacional do 2T24: queda em lançamentos e aumento nas vendas
No 2T24, a companhia divulgou a prévia operacional do 2T24 com Valor Geral de Vendas (VGV) lançado de R$ 188,3 milhões (%Eztec), queda de 60,4%, em relação ao 2T23, (R$ 475 milhões). Foram lançados 2 empreendimentos no período. As vendas líquidas cresceram 21,2%, para R$ 508,1 milhões e o preço médio de venda foi 5,3% menor na comparação anual ficando em R$ 693,3 mil no 2T24. Houve melhora na velocidade de vendas (VSO) para 16,6% e redução de 7,4% nos estoques. As empresas vêm buscando reduzir estoques e mantendo cautela nos lançamentos.
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