Bolsa marca a 8ª alta consecutiva (+0,09%) e vai a 127,2 mil pontos
MERCADO
Bolsa
O Ibovespa segue resiliente nesta primeira metade de julho em meio eventos políticos e econômicos que podem definir estratégias de investidores no médio prazo. Ontem no fechamento, o índice marcou alta de 0,09% aos 127.218 pontos, com giro financeiro de R$ 20,2 bilhões (R$ 16,8 bilhões à vista), somando 8 sessões positivas, mesmo sem referências fortes. O mercado tem no radar a reforma tributária e a expectativa da temporada de resultados que começa na última semana deste mês e que deve influenciar o rumo da bolsa. Nos EUA, as bolsas subiram forte ontem com precificando falas do presidente do Fed nos dois últimos dias e dados de inflação no país. Atenção também para resultados trimestrais de grandes corporações à frente. Os investidores estrangeiros retiraram R$ 31,5 milhões da B3 no dia 09/07, mas o saldo segue positivo em R$ 2,71 bilhões no mês, após seis meses negativos, acumulando saída de R$ 37,4 bilhões até o momento. Este fluxo positivo de julho tem ajudado a sustentar o Ibovespa. No mercado de commodities, o minério de ferro, após seguidas quedas, fechou com alta de 0,79% a US$ 113,8 a tonelada na bolsa de Dalian. A reforma tributária segue no radar dos investidores para o final do ano.
Câmbio
O dólar (spot) fechou o dia em R$ 5,4163 com recuo de 0,09% e acumula desvalorização de 3,18% em julho, após atingir o pico do ano no começo deste mês.
Juros
Os juros futuros caíram mais um pouco ontem, com redução das especulações em torno de juros nos EUA, inflação e andamento da economia, no curto prazo. Para jan/25 a taxa recuou de 10,570% para 10,565% e para jan/30 caiu de 11,919% para 11,726%. Nos EUA, os retornos dos Treasuries foram pressionados pelas expectativas por flexibilização monetária do Fed. Os juros da T-note de 2 anos da T-note de 10 anos e do T-bond de 30 anos recuaram no dia.
Petróleo
Os contratos de petróleo voltaram a subir sustentando em faixa elevada após a divulgação do relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) que manteve suas previsões otimistas de alta da demanda e da oferta global em 2024 e 2025, com a redução dos estoques de petróleo nos EUA. O WTI (Nymex) para agosto fechou em US$ 82,10 o barril (+0,85%) e o Brent (ICE) para setembro avançou 0,84% a US$ US$ 85,37 o barril.
ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS
Neoenergia (NEOE3)
Energia injetada no 2T24 alcançou 21.389 GWh (+8,2% em 12 meses)
O volume de energia injetada total na rede cresceu 8,2% no 2T24 ante igual trimestre do ano anterior, para 21.389 GWh. Já o volume de energia distribuída por suas concessionárias cresceu 8,1% no trimestre, para 18.990 GWh. No acumulado de 6M24 a energia injetada cresceu 8,4% frente os 6M23 com +8,4% no volume de energia distribuída no acumulado do semestre. Ao preço de R$ 19,13 (valor de mercado de R$ 23,2 bilhões) a ação NEOE3 registra queda de 6,5% este ano.
3R Petroleum Óleo e Gás S.A. (RRRP3)
Produção média diária registrou alta mensal de 4,0%
A 3R Petroleum registrou em jun/24 produção média diária consolidada dos nove polos que opera, de 51.790 barris de óleo equivalente (boe), alta de 4,0% em base mensal (sendo +3,3% em óleo e +6,1% em gás). Já o montante referente aos campos exclusivos da 3R atingiu média diária de 48.544 boe (+3,3%) na comparação com maio/24. Os dados de produção são preliminares e não auditados.
Copel (CPLE6)
Venda de 51% na Compagas
A Copel celebrou, nesta quarta-feira (10/07), Contrato de Compra e Venda do Bloco de Controle (CCVBC) com a Compass Dois Ltda., subsidiária da Compass Gás e Energia S.A., referente à venda da totalidade das ações representativas de 51% da Companhia Paranaense de Gás – Compagas. O valor de venda (equity value) foi de R$ 906,0 milhões referente à sua participação, a ser corrigido conforme previsto em contrato. A transação faz parte da estratégia da companhia de focar em seu core business e na descarbonização do seu portfólio.
Santander Brasil (SANB11)
Ex JCP de R$ 0,4025/Unit em 22/07
O conselho de administração do Santander Brasil aprovou a distribuição de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor bruto de R$ 1,5 bilhão, equivalente a R$ 0,40249970882/Unit. A data base é o dia 19/07 sendo que a partir de 22.07.2024 as ações passam a ser negociadas “ex juros”. O pagamento será realizado a partir do dia 9 de agosto, com retorno líquido de 1,2%.
Wilson Sons (PORT3)
Aprovação de R$ 108,8 milhões em dividendos (R$ 0,247/ação). Ex-Div em 16/07
A Companhia aprovou a distribuição de dividendos intermediários no montante de R$108.774.005,02 (R$0,24710756/ação). Os acionistas terão direito até 15/07 e a ação ficará em 16/07. Os Dividendos serão pagos até 22 de julho de 2024. Ontem a ação fechou em R$ 15,62 e o retorno esperado é de 1,58%.
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