Ibovespa cai 0,99% devolvendo parte do ganho acumulado no mês. No ano a queda é de 5,66%
MERCADO
Bolsa
O Ibovespa a terça-feira com baixa de 0,99% aos 126.590 pontos e giro financeiro de R$ 19,2 bilhões (R$ 16,2 bilhões à vista). Em NY os principais índices também recuaram, mas sem pressão. A realização de lucros na B3 vem após a arrancada da 1ª quinzena, deixando muitos papéis novamente bem precificados. Os muitos eventos à frente na economia e na política global, aumentam as incertezas de investidores até o final do ano e as bolsas devem seguir refletindo estes acontecimentos. Na semana que vem, novamente as reuniões do Fomc e Copom somadas aos muitos resultados corporativos divulgados no Brasil e no exterior. Alguns resultados de gigantes dos EUA vieram abaixo as expectativas com Tesla e Alphabet. No Brasil, destaque positivo para os números de Santander, hoje.
Câmbio
A moeda americana fechou cotada a R$ 5,5858 (+0,17%) ontem ainda negativo na semana (-0,21%) mas sustentando alta de 15,01% no ano.
Juros
A taxa do contrato de DI para jan/25 subiu de 10,661% para 10,680% e para jan/30 a taxa foi de 12,008% para 12,168%.
Petróleo
Ontem os contratos de petróleo caíram mais forte com incertezas sobre a demanda global da commodity, aguardando hoje a divulgação de dados de estoques nos EUA. O WTI (Nymex) para setembro fechou a US$ 76,96 o barril (-1,84%) e o Brent (ICE) a US$ 82,40 com recuo de 1,69%. Hoje cedo os contratos abriram em alta.
ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS
Santander Brasil (SANB11)
Melhora dos resultados em base trimestral e anual
O Santander (Brasil) registrou no 2T24 um lucro líquido recorrente de R$ 3,3 bilhões (ROAE de 15,5%) com alta de 44% frente o lucro de R$ 2,3 bilhões (ROAE de 11,2%) do 2T23. Destaque para o crescimento de 11% da Margem Financeira Bruta aliado à redução de 1% do custo do crédito. As despesas gerais cresceram 4,6% e a carteira de crédito evoluiu 8% em 12 meses, com índice de cobertura de 215% reflexo de provisão adicional de R$ 1,9 bilhão neste 2T24. A inadimplência se manteve estável de 3,2% com melhora em PF compensado pelo aumento em PJ. O foco permanece na rentabilização da base de clientes e na expansão dos negócios estratégicos do banco.
Neoenergia (NEOE3)
Bom resultado operacional e estabilidade da alavancagem financeira
A companhia reportou um lucro líquido de R$ 815 milhões no 2T24 (+12% s/2T23), com crescimento também de 8% do EBITDA para R$ 3,0 bilhões e alta de 4% na Receita Líquida que alcançou R$ 11,0 bilhões. O volume de energia injetada total na rede cresceu 8,2% no 2T24 ante igual trimestre do ano anterior, para 21.389 GWh. Já o volume de energia distribuída por suas concessionárias cresceu 8,1% no trimestre, para 18.990 GWh. Ao final de junho/24 sua dívida líquida consolidada era de R$ 41,1 bilhões, equivalente a 3,3x o EBITDA, em linha com o trimestre anterior. Ao preço de R$ 18,53 a ação NEOE3 registra queda de 9,5% este ano.
Raízen S.A. (RAIZ4)
Prévia Operacional do 1T24’25
A Raízen divulgou ontem (23/07) sua prévia operacional referente ao primeiro trimestre da safra 2024’25. A moagem de cana cresceu 15,2% no 1T24’25 na comparação anual, para 30,9 milhões de toneladas, reflexo do início antecipado da colheita e clima mais seco, beneficiando o ATR (124 Kg/ton.) e o mix de produção, sendo de 50% açúcar e 50% etanol. As informações são preliminares e não auditadas. Os resultados auditados referentes ao 1º trimestre do ano-safra 24’25 serão divulgados no dia 13 de agosto de 2024, após o fechamento do mercado.
Iguatemi (IGTI11)
Aumento de 0,8% de participação no Iguatemi SP
A Iguatemi anunciou a compra adicional de 0,8% de participação do Iguatemi São Paulo, por meio da aquisição de cotas representativas da propriedade imobiliária no ativo, neste ano, com desembolso de R$ 25 milhões, pagos à vista, representando um Cap Rate (taxa de capitalização) de 12,3%.
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