Ibovespa cai 0,16% interrompendo escalada de 11 altas consecutivas



MERCADO


Bolsa

O Ibovespa interrompeu uma trajetória de 11 altas consecutivas, com recuo de 0,16% a 129.110 pontos com giro financeiro foi de R$ 18,0 bilhões com R$ 14,8 bilhões à vista. Os principais destaques de baixa tiveram quedas expressivas com destaque para Grupo GPA e Magazine Luiza com baixas mais pesadas. Aproximando da divulgação de resultados do 2T24, os investidores apostam em papéis que podem confirmar bons resultados no período. As reuniões em Brasília antecedendo o período de recesso dos parlamentares, trouxeram ainda incertezas sobre os temas “fiscal e desoneração da folha de pagamentos de 17 setores”. As bolsas de NY fecharam em alta e na Europa, o sinal negativo do começo do dia, prevaleceu até o final com atenção a resultados fracos divulgados por grandes corporações neste começo de semana. A quarta-feira começou com as bolsas da Europa novamente em baixa com queda forte de ações de tecnologia, com notícias de possíveis restrições comerciais a empresas de chips que fornecem tecnologia avançada de semicondutores à China. Ainda na zona do euro, saiu a divulgação do CPI anual caindo para 2,5% ao ano um dia antes da decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). No mercado doméstico, atenção para a repercussão do relatório de produção e vendas da Vale no 2T24. O minério de ferro encerrou o dia em baixa (2,66%) na bolsa de Dalian, a US$ 110,75 a tonelada. A agenda internacional  (ver anexo) tem hoje dados importantes, como: produção industrial dos EUA, livro Bege e também balanços de empresas, que podem mexer com o humor dos mercados.

Câmbio

O dólar recuou 0,28% no fechamento de ontem a R$ 5,4295 com baixa de 2,94% no mês.

Juros

Os juros futuros seguem acomodados e com viés de baixa nos últimos dias aqui e nos Estados Unidos, com os mercados especulando sobre juros futuros nos EUA, numa repetição do mesmo assunto de meses anteriores. Para jan/25 de 10,589% para 10,572% e para jan/30 de 11,841% para 11,810%.

Petróleo

Os contratos de petróleo tiveram dia de baixa, com o WTI (Nymex) para agosto recuando para US$ 80,85 o barril (-1,29%) e o Brent (ICE) para setembro fechando em US$ 83,81 o barril (-1,23%).


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Copel (CPLE6)

Reajuste das Receitas Anuais Permitidas para o Ciclo 2024-2025

A Copel informou que a Aneel estabeleceu as Receitas Anuais Permitidas (“RAPs”) da Copel Geração e Transmissão S.A. (“Copel GeT”) e suas participações (consolidado), para o ciclo 2024-2025, em R$ 1.594,8 milhões, com vigência a partir de 1º de julho de 2024. Um aumento de 2,1% que considera os efeitos da redução do componente econômico da RBSE e as instalações em operação comercial em 30.06.2024.


Vale (VALE3)

Produção de minério de ferro cresce 2,4% no 2T24/2T23

A Vale divulgou ontem o relatório trimestral de produção e vendas com aumento de 2,4% no volume produzido de minério de ferro somando 80,598 Mt, (+2,4% s/ o 2T23). As vendas do 2T24 somaram 79,792 Mt (+7,3% s/ o 2T23). As vendas de finos somaram 68,512 Mt (+8,2% sobre o 2T23) e mais 30,4% sobre o 1T24. Menor crescimento no mercado de pelotas, com avanço de 0,6% no 2T23/2T23. A companhia informou que deve aumentar a produção de produtos premium no mix de vendas, devido a maior produção do Sistema Norte, que tem um minério de melhor qualidade. A empresa espera atingir o limite superior de guidance de produção para 2024 que vai de 310 a 320 milhões de toneladas de minério de ferro. No 1S24 o volume foi de 151,4 Mt (+4,1% sobre o 1S23). Em pelotas, houve queda de 0,4% no volume produzido no 1S24, fechando em 17,4 Mt. As vendas de minério de ferro no 1S24 somaram 143,6 Mt (+10,4% s/ o 1S23). O preço médio de venda do minério de ferro fechou em US$ 99,3/ton no 1S24 (-3,3% em relação aos US$ 102,7/ton do 1S23). A empresa divulgará seus resultados do 1S24 na semana que vem (25), que deverá renovar expectativas para o segundo semestre.


Klabin (KLBN11)

Conclusão da aquisição da Arauco

A Klabin informou o fechamento da operação de aquisição, por meio de controladas da Companhia, 100% do capital social da Arauco Florestal Arapoti S.A. (AFA) e da Arauco Forest Brasil S.A. (AFB) e, indiretamente, 49% do capital social da Florestal Vale do Corisco S.A. (VdC) e 100% da Empreendimentos Florestais Santa Cruz Ltda. (SC). A Operação foi aprovada pelos acionistas da Companhia em Assembleia Geral realizada em 16/04/24.

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