MERCADO

Bolsa

Após abrir a semana com forte alta, a bolsa fechou ontem com baixa de 0,25% aos 122.331 pontos com giro financeiro de R$ 15,9 bilhões (R$ 13,1 bilhões à vista), novamente fraco. No mês o Ibovespa segue positivo (+0,19%) após sequência de altas recentes, mas sem referências positivas além de preços descontados de papéis de empresas de tradição. A divulgação da ata do Copom, deu a orientação para a política de juros do BC para os próximos períodos, levando os mercados a traçar estratégias, mas com atenção aos riscos de avanço da inflação que se somam a outros assuntos da pauta política em Brasília, que seguem gerando mais desconforto aos investidores. A promessa de votação da Reforma Tributária no Plenário ficou para após o dia 10/07, o que também deverá chamar a atenção dos mercados. O minério de ferro encerrou o dia na bolsa de Dalian com alta de 3,38% a US$ 113,73 a tonelada no contrato mais negociado, positivo para a Vale. Hoje, as bolsas da Ásia fecharam em alta e na Europa o movimento nesta manhã é misto. Com agenda econômica carregada de dados importantes nestes três últimos dias de junho, dever prevalecer a cautela dos investidores. Os estrangeiros, que retornaram às compras na B3 nos dias anteriores, voltaram a dar fôlego à bolsa. No dia 24 entraram mais R$ 377,8 milhões, mas no mês o saldo é ainda negativo em R$ 4,74 bilhões.

Câmbio

O dólar voltou a subir forte ontem com avanço de 1,12% a R$ 5,4513 acumulando ganho de 3,93% no mês.

Juros

O mercado de juros também voltou a subir, diante das especulações em torno de comportamento de juros aqui e no exterior. Para jan/25 foi de 10,554% para 10,563% e para jan/30 foi de 11,946% para 12,038%.

Petróleo

Os contratos de petróleo para agosto recuaram forte ontem com o WTI (Nymex) a US$ 80,83 o barril com recuo de 0,98% e o Brent (ICE) a US$ 84,94 o barril com recuo de 1,24%.

ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS